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Colheita de 713 mil sacas de café chega a 36% no Paraná; cultura alcança R$ 1,1 bilhão

Produtores começam a se apropriar do preço em alta. Em junho de 2024 a saca de café beneficiado custava em média R$ 1.151,55. Agora chegou a R$ 2.083,57. Os custos totais em maio foram de R$ 1.186,69. Os preços e ganhos em relação ao produto é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 13 a 18 de junho.

Por: Redação Fonte: AEN
20/06/2025 às 09h55
Colheita de 713 mil sacas de café chega a 36% no Paraná; cultura alcança R$ 1,1 bilhão
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

A colheita de café chega a 36% da previsão de 713 mil sacas no Paraná e os produtores começam a se apropriar da evolução de quase 100% em relação aos preços praticados no ano passado. Em junho de 2024 a saca do produto beneficiado estava em R$ 1.151,55 em média. Nesta quarta-feira (18) atingiu R$ 2.083,57.

Os preços e ganhos em relação ao café é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 13 a 18 de junho. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala do protagonismo do Estado na produção de proteína animal e na diversificação agrícola.

O preço do café registrado agora em junho – R$ 2.083.57 – ganha mais significância, levando-se em conta que há boa margem em relação aos custos totais levantados pelo Deral, que em maio ficou em R$ 1.186,69.

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“Com a colheita chegando a 36% da produção de 713 mil sacas estimada para este ano, alguns produtores finalmente estão começando a se apropriar de maneira mais consistente da escalada de preços ocorrida na entressafra anterior”, afirmou o agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho.

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Isto acontece porque em fevereiro, quando os preços atingiram seu pico, pelo menos dois terços da safra de 2024 já estava vendida, e muitos produtores sequer tinham produto para comercializar. Os preços refletiram positivamente nas regiões produtoras.

Carlópolis, no Norte Pioneiro, que concentra um quarto da produção estadual de café, teve o maior incremento absoluto de Valor Bruto de Produção (VBP) no Estado em 2024, passando de R$ 513 milhões para R$ 763 milhões, impulsionado especialmente pela cafeicultura. No Paraná todo, a cultura voltou a superar o patamar do bilhão, passando de R$ 563 milhões para R$ 1,1 bilhão em 2024.

MILHO – Mesmo com o clima pouco favorável na semana, houve uma janela bem aproveitada pelos produtores de milho e a área colhida já alcança 227 mil dos 2,72 milhões de hectares plantados no Paraná.

O boletim destaca ainda que 54% da área total já se encontra na fase de maturação. Com isso, mesmo que haja geadas intensas, dificilmente essas áreas serão impactadas de forma significativa. No entanto, os 46% restantes estão em fase mais suscetíveis ao frio. Boa parte fica no Norte, que historicamente não registra geadas intensas.

FRUTAS – Por ser um país tropical, o Brasil tem vasta área propícia para o plantio de frutas temperadas. Uvas estão no semiárido nordestino, enquanto peras e mirtilos diversificam os pomares no perímetro irrigado de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Morangos, que eram frutas de elite pelo pouco período de cultivo, hoje estão nas mesas o ano todo.

A maçã Eva, desenvolvida no Paraná, atualmente é cultivada também em regiões mais quentes no Brasil. Para compreender a diversidade das frutas será realizado em 25 de junho, na Estação de Pesquisa da Lapa, do IDR-Paraná, o XI Seminário Estadual de Fruticultura de Clima Temperado.

BOVINOS – A pesquisa trimestral do IBGE mostrou que o Paraná abateu 354 mil cabeças de bovinos em 2025. O número é aproximadamente 4% superior aos 340 mil do mesmo período do ano passado. Apesar do crescimento, o Paraná ainda tem participação de apenas 3% dos animais abatidos nacionalmente.

O volume de carne oriundo desses abates também subiu, saindo de 87,7 mil toneladas nos três primeiros meses de 2024 para 90,7 mil toneladas agora. O rendimento médio do bovino paranaense é de 256 quilos de carne por animal, superando a média nacional de 251 quilos.

FRANGO – Mesmo com o evento da Influenza Aviária em granja comercial do Rio Grande do Sul, os dados do Agrostat Brasil mostram que nos primeiros cinco meses do ano houve aumento nas exportações de carne de frango. O faturamento subiu 9,8% passando de US$ 3,774 bilhões no ano passado para US$ 4,145 bilhões agora. Em volume foi de 2,099 milhões de toneladas para 2,193 milhões (4,5%).

O Paraná registrou 904.538 toneladas exportadas no acumulado de 2025, contra 892.272 toneladas entre janeiro e maio de 2024 (1,4% a mais). A receita no ano passado foi de US$ 1,568 bilhão, chegando agora a US$ 1,672 bilhão, aumento de 6,6%.

OVOS – No primeiro trimestre a produção brasileira de ovos para consumo foi de 993,398 milhões de dúzias, o que representa 11,921 bilhões de unidades. O volume é 10,8% maior que no mesmo período do ano passado, quando se produziu 896,922 milhões de dúzias.

O ranking nacional é liderado por São Paulo, seguido de Minas Gerais e Espírito Santo. O Paraná é o oitavo colocado, com produção de 50,862 milhões de dúzias no trimestre. O volume é 4,5% superior às 48,671 milhões de dúzias do ano passado

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