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Projeto de lei permite uso de créditos de carbono para abater impostos no agro

O texto permite que proprietários e possuidores de imóveis rurais que conservem ativos ambientais, como florestas nativas ou reflorestadas, utilizem créditos certificados para quitar tributos ligados à produção no campo.

Por: Redação Fonte: FPA
08/05/2025 às 09h24
Projeto de lei permite uso de créditos de carbono para abater impostos no agro
Projeto de lei permite uso de créditos de carbono para abater impostos no agro. Foto FPA

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), o parecer do deputado Tião Medeiros (PP-PR) ao PL 1436/24, que regulamenta o uso de créditos de carbono como forma de compensação tributária nas atividades agropecuárias. De autoria do deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), o texto permite que proprietários e possuidores de imóveis rurais que conservem ativos ambientais, como florestas nativas ou reflorestadas, utilizem créditos certificados para quitar tributos ligados à produção no campo.

“Essa iniciativa concilia a preservação ambiental com a justiça tributária, criando um estímulo econômico para os produtores que investem em práticas sustentáveis”, explicou Tião Medeiros, relator da matéria.

O objetivo é fortalecer a economia do agronegócio brasileiro, valorizar a posição do país no mercado de créditos de carbono e incentivar a manutenção de áreas preservadas. Segundo Medeiros, a possibilidade de usar os créditos ambientais para compensar tributos representa um avanço tanto na proteção ambiental quanto na sustentabilidade financeira dos produtores.

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Durante a tramitação, foi incorporado ao texto o PL 3769/24, do deputado Marco Brasil (PP-PR), que propõe mudanças na Lei nº 8.023, de 1990, para incluir a produção de créditos de carbono entre as atividades rurais consideradas na apuração do Imposto de Renda. Com isso, produtores pessoas físicas poderão deduzir despesas e investimentos voltados à geração desses ativos ambientais.

“O texto facilita a apuração do imposto, permitindo que os produtores deduzam os investimentos feitos para a produção de créditos de carbono, o que, sem dúvida, contribuirá para o aumento dessa prática no campo”, afirmou Marco Brasil.

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Outro ponto relevante é o incentivo ao reflorestamento, ao permitir que áreas recuperadas também sejam consideradas para fins de compensação tributária. “Isso pode contribuir para a recuperação de áreas degradadas e ampliar a cobertura florestal do Brasil, criando um estímulo financeiro considerável para quem preserva e expande vegetação nativa”, completou o parlamentar.

Para Tião Medeiros, a aprovação representa um passo importante ao alinhar sustentabilidade e incentivos fiscais. “Trata-se de um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável no campo.”

O texto aprovado mantém as diretrizes principais das proposições originais, com ajustes pontuais, e determina que o uso dos créditos de carbono seguirá regulamentação do Poder Executivo. A matéria agora será analisada pelas Comissões de Meio Ambiente, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça da Câmara.

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