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Suinocultura CARNE SUÍNA

Embarques de carne suína crescem 4,7% em agosto

Resultado de agosto é o segundo melhor da história; alta acumulada nos embarques em 2024 chega a 7,7%

09/09/2024 às 15h36
Por: Redação
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O volume é o segundo melhor resultado mensal da história do setor e supera em 4,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 112,8 mil toneladas.
O volume é o segundo melhor resultado mensal da história do setor e supera em 4,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 112,8 mil toneladas.

São Paulo, 09 de setembro de 2024 - As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos (entre in natura e processados) totalizaram 118,1 mil toneladas em agosto, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume é o segundo melhor resultado mensal da história do setor e supera em 4,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 112,8 mil toneladas.

Na receita em dólares, a alta registrada no mês chegou a 9,1%, com US$ 276,3 milhões no oitavo mês de 2024, contra US$ 253,1 milhões. É o melhor resultado histórico mensal para o mês de agosto. Houve recorde para o mês também na receita em reais, com R$ 1,534 bilhão, saldo 23,4% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, com R$ 1,241 bilhão.

No ano (janeiro a agosto), os embarques de carne suína totalizaram 870,2 mil toneladas, número 7,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 807,2 mil toneladas. Em receita em dólares, o resultado chegou a US$ 1,885 bilhão, número 1,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 1,916 bilhão. Já em reais, houve crescimento de 3,1%, com R$ 9,888 bilhões em 2024, contra R$ 9,594 bilhões em 2023.

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No levantamento por país, as Filipinas se consolidou como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, com importações de 28 mil toneladas em agosto, número 80% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar está a China, com 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile, com 12,3 mil toneladas (48%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+5%) e Japão, com 8,1 mil toneladas (+170%).

“As exportações brasileiras de carne suína ganharam novos players, com o crescimento do protagonismo das Filipinas e do Chile, com fortes elevações comparativas. O mesmo ocorreu com o Japão, mercado que se destaca pela importação de produtos de alto valor agregado, e que agora é parte dos cinco maiores destinos do produto brasileiro”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína do Brasil, com embarques de 62,5 mil toneladas em agosto, número 0,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Em movimento de forte alta, o Rio Grande do Sul exportou 26 mil toneladas, volume 13,6% superior ao embarcado em agosto de 2023. Em seguida, estão Paraná, com 16,7 mil toneladas (+8%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+4%) e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+13,9%).

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“O Brasil tem expandido sua presença global nas exportações de carne suína, especialmente em um contexto de redução das exportações do principal exportador do mundo, a União Europeia. O saldo em toneladas de janeiro a agosto é o maior obtido nos oito primeiros meses de um ano, esse mês de Agosto é o segundo melhor resultado da série histórica, após o recorde absoluto do mês de julho. Tudo indica para novo recorde de exportações para este ano”, ressalta o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

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