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A Soja: Motor do Agronegócio Brasileiro e Estratégias da Capal para Valorizar a Produção

A soja é um pilar da economia brasileira, impulsionando o agronegócio e gerando riqueza. A Cooperativa Capal adota estratégias inovadoras para agregar valor à produção de soja, desde o plantio até a comercialização, priorizando qualidade, sustentabilidade, tecnologia e a assistência técnica personalizada aos seus cooperados.

Por: Redação Fonte: Toninho Anhaia
03/06/2025 às 18h15
A Soja: Motor do Agronegócio Brasileiro e Estratégias da Capal para Valorizar a Produção
A soja é o motor do agronegócio brasileiro, e a Capal impulsiona essa potência com qualidade e sustentabilidade, do campo à comercialização! Foto Toninho Anhaia

A soja consolidou-se como um dos principais produtos do agronegócio brasileiro, com um impacto profundo na economia nacional. Sua importância transcende as fronteiras do campo, influenciando cadeias produtivas inteiras e gerando divisas para o país. Na Cooperativa Capal, a soja é o carro-chefe,  tanto que em a  recepção bruta de soja em 2024 chegou a  346.138 toneladas, impulsionando um sistema bem estruturado que abrange desde a recepção e o armazenamento até a comercialização, buscando sempre agregar valor à produção dos seus cooperados. 

Um século de soja no Brasil é motivo de celebração e reflexão. A cultura tornou-se um dos principais pilares da economia nacional, impulsionando o agronegócio e gerando riqueza para o país. No entanto, para continuar liderando o mercado global, o setor precisa se adaptar aos novos tempos. 

A busca por maior sustentabilidade, eficiência e qualidade é fundamental para garantir a perenidade da soja e fortalecer a posição do Brasil como um dos principais produtores e exportadores mundiais de alimentos.

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Eliel Magalhães Leandro, diretor comercial da Capal, destaca a importância da soja para a produção de alimentos humanos e animais, além de movimentar diversas indústrias. A soja representa a maior parte da receita dos cooperados da Capal. A comercialização de soja segue padrões internacionais, com preços definidos pela Bolsa de Chicago, dólar e prêmio. Eliel lamenta a falta de precificação diferenciada para grãos de qualidade superior, mas ressalta que a estratégia de qualidade traz benefícios indiretos, como a redução de perdas e a melhoria da eficiência interna. “Cuidar da qualidade e segregar os grãos não gera um retorno imediato no preço, mas evita perdas e melhora a eficiência interna. O controle rigoroso reduz problemas como perda de massa e aquecimento dos grãos, o que impacta positivamente na distribuição de sobras técnicas para os cooperados.”

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A Capal possui vantagens logísticas, com proximidade ao porto e capacidade de embarque rápido, agregando valor ao produto e oferecendo segurança aos compradores. “Nossa estrutura permite carregar navios rapidamente, o que é essencial para evitar multas e atender demandas emergenciais,” destaca Eliel. A segregação é um pilar fundamental na estratégia da Capal, aplicada também a outros grãos como trigo e milho.

Para garantir essa qualidade, a Capal utiliza diversas tecnologias e aplicativos. “Hoje, a gente tem um controle de toda essa soja, desde o momento que ela sai do campo. Então a entrada na cooperativa hoje, a gente sabe de que variedade está chegando, de qual campo está chegando, o que que está acontecendo com esse produtor, se está chegando uma qualidade um pouco diferente.", explica Eliel. 

Ele destaca que a Capal tem um modelo de estrutura logística eficiente e que  consegue segregar soja para o armazenamento. Os modelos de silos que nós temos são silos de concreto que hoje ele tem uma condição de armazenamento bem melhor do que os silos metálicos, isso dá uma garantia enorme para esses grãos que estão sendo armazenados, além de um monitoramento diário feito pelo nosso time de qualidade.”, explica Eliel.

 

Capal: Assistência técnica completa para otimizar a produção

A Capal oferece ferramentas e conhecimento para que os cooperados adotem práticas que garantam a saúde do solo e a rentabilidade a longo prazo.

Roberto Martins, coordenador do Departamento de Assistência Técnica da Capal no estado do Paraná, detalha o trabalho de acompanhamento e suporte aos produtores. Um dos diferenciais da cooperativa é o foco no associado, com consultoria próxima e visitas periódicas para entender as necessidades e demandas de cada lavoura, considerando o clima e outros fatores. “O nosso dia a dia acaba consistindo em buscar o que usar, quando usar, em que momento isso deve ser aplicado, quanto isso custa e se isso vai trazer retorno,” explica Roberto. O objetivo é sempre buscar o melhor custo-benefício para o cooperado. A soja representa mais de 80% da área de cultivo da Capal na safra de verão, sendo uma cultura de extrema importância para os resultados da cooperativa.

A equipe técnica monta estratégias para lidar com os desafios de uma produção a céu aberto, considerando três pilares: clima, solo e planta. “Esse seria o triângulo da produção, então a gente está muito focado na entrega do entendimento e no monitoramento desses três pilares,” afirma Roberto. No inverno, as principais culturas são trigo e cevada, buscando sustentabilidade e rentabilidade ao longo dos ciclos da agricultura, além da adubação verde e de cobertura.

A Capal busca o entendimento do "fator limitante" ou a "lei dos mínimos" em cada lavoura, identificando as lacunas que podem fazer a diferença para um ano safra positivo. Para isso, a cooperativa avalia as tecnologias disponíveis no mercado e verifica quais têm maior aderência à realidade local, validando-as com a Fundação ABC, uma fundação de pesquisa da qual a Capal é mantenedora. O objetivo é buscar rentabilidade, melhores resultados e sustentabilidade em todas as suas dimensões: econômica, técnica, financeira, ambiental e social. A conscientização dos produtores é feita através de treinamentos, reuniões técnicas, apresentação de resultados das tecnologias validadas pela Fundação ABC e acompanhamento a campo, mostrando na prática os impactos de um manejo bem feito. A Capal prioriza o uso racional de insumos, recomendando aplicações somente quando há necessidade, evitando o uso excessivo de recursos. “Qualquer centavo aplicado que não vai nos dar retorno, isso se acaba se transformando num gasto apenas e não num investimento,” explica Roberto. A cooperativa promove reuniões do corpo técnico com cooperados e pesquisadores, além do Show Tecnológico, um evento realizado pela Fundação ABC para apresentar as principais tecnologias e avanços do setor.

A Capal busca um solo produtivo e rentável, não apenas fértil, através das melhores práticas e de um manejo sustentável. A equipe técnica busca o melhor resultado dentro de cada cenário de safra, considerando que a genética não garante a produção por si só, mas sim a soma de genética e ambiente. A Capal trabalha para manter o solo dentro de uma correção necessária para a produção, com a fertilidade adequada para o balanço nutricional de cada cultura, cuidando também da saúde do solo através da rotação de culturas, buscando a viabilidade biológica do solo. A cooperativa busca, através de pesquisas com parceiros e empresas dedicadas a P&D, o melhor balanço entre os elementos para integrar todas as áreas e entregar o melhor resultado para o produtor. A visão é macro, buscando uma entrega maior do que apenas números de fertilidade ou produtividade, mas sim o melhor resultado dentro de cada contexto. A equipe técnica acompanha de perto a implementação de tecnologias para garantir que sejam usadas de forma eficiente, com recomendações personalizadas para cada produtor.

A Capal utiliza ferramentas de precisão na agricultura, gestão de custos e monitoramento de campo, com aplicativos como o sigmaABC e o Maps, para auxiliar os produtores a tomar decisões mais assertivas. O Maps, sistema interno da Capal integrado ao Sigma, oferece informações em tempo real sobre o que está acontecendo no campo, incluindo previsão de clima e mapas de calor de pragas, permitindo uma atuação mais preventiva do que corretiva. “Sempre o nível corretivo, ele acaba penalizando mais o resultado,” explica Roberto. A cooperativa busca mostrar aos cooperados a importância de olhar o sistema como um todo, entendendo que a rotação de culturas, por exemplo, pode trazer benefícios a longo prazo, mesmo que em um primeiro momento pareça gerar um pequeno prejuízo. “ A rotação de culturas busca o equilíbrio do sistema, seja em investimentos,” conclui Roberto.

Conexão com o mercado e orientação ao cooperado

Além do trabalho técnico no campo e no armazenamento, a Capal entende que o cooperado precisa estar bem informado sobre o mercado. Por isso, a cooperativa realiza lives mensais, apresentando análises de mercado, tendências e orientações para a comercialização.

“Queremos que o cooperado tome decisões embasadas. Mostramos como fatores como safra, logística e gargalos estruturais podem impactar os preços. O mercado é dinâmico, mas o conhecimento permite que o produtor esteja preparado para lidar com as oscilações”, explica Eliel.

Com foco em qualidade, sustentabilidade e inovação, a cooperativa não apenas agrega valor à produção de seus associados, mas também fortalece o setor como um todo.

A soja, protagonista dessa história, é tratada com a seriedade que o mercado exige e com a visão de longo prazo que beneficia tanto os cooperados quanto a cooperativa. Tudo isso sem esquecer dos demais grãos a exemplo do trigo, milho e recentemente a cevada. O compromisso da Capal com a qualidade e a sustentabilidade demonstra que o agronegócio brasileiro tem muito a oferecer ao mundo, sem abrir mão da responsabilidade social e ambiental.

 

Foto: Jaelson Lucas / Arquivo AEN
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