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Livro traz pesquisas aplicadas à conservação do solo e da água

Com apoio do Sistema FAEP, estudos foram realizados em seis mesorregiões do Paraná e podem ser aplicados em propriedades rurais do Estado

Por: Redação Fonte: Informativo Senar/PR
18/04/2025 às 07h00
Livro traz pesquisas aplicadas à conservação do solo e da água

Produtores rurais do Paraná passam a contar com mais um valioso aliado na preservação dos recursos naturais. Em cerimônia realizada na sede do Sistema FAEP, nesta quarta-feira (16), a Rede Paranaense de AgroPesquisa e Formação Aplicada (Rede AgroParaná) lançou a segunda edição do livro “Manejo e Conservação de Solo e Água”.

A publicação é uma coletânea de pesquisas e estudos de solo e recursos hídricos, realizadas nas principais regiões produtivas do Estado. O material tem distribuição gratuita e está disponível no site do Sistema FAEP.

Veja a cobertura fotográfica do lançamento.

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Fruto de uma parceria entre o Sistema FAEP, Fundação Araucária e Governo do Paraná, o projeto é resultado do trabalho de 105 pesquisadores. Dividido em 14 capítulos, o livro traz resultados conclusivos sobre uso, manejo e conservação do solo e da água em seis mesorregiões do Paraná: Centro-Sul, Sudoeste, Norte, Oeste, Noroeste e Nordeste. A iniciativa já recebeu investimentos de R$ 21 milhões.

Ao longo do lançamento, o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, destacou que os saberes resultantes das pesquisas podem ser aplicados por produtores rurais em suas atividades agrícolas. Na sua avaliação, o livro é uma publicação fundamental ao agronegócio moderno.

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“O solo é maior patrimônio que nós temos e é fundamental para a humanidade. O solo bem conservado proporciona maior produtividade e maior lucro para o produtor, além de melhorar a qualidade da água e do meio ambiente”, discursou Meneguette. O presidente do Sistema FAEP também destacou que as pesquisas fazem parte de um retorno do Paraná à vanguarda de pesquisa aplicada ao agronegócio.

Os estudos envolveram uma rede de instituições, que inclui o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Unioeste, Unicentro e Instituto Cesumar.

O diretor técnico-científico da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, enfatizou a importância da Rede AgroParaná e a aproximação entre a academia e o setor produtivo que, unidos, chegam a soluções práticas para a sociedade. “Nenhum Estado tem uma pesquisa organizada com essa dimensão, que nós temos”, disse. “Sempre buscamos aproximar o sistema de pesquisa da sociedade. Isso é ciência aplicada. São resultados completamente aplicáveis no campo e vão assegurar a sobrevivência econômica e social do Paraná”, acrescentou.

O diretor-executivo da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Marcos Pelegrina, enumerou outras iniciativas que têm sido conduzidas por universidades paranaenses em parceria com o setor produtivo, como estudos em genética do solo e em edição genética da soja. “Em 2019, nos mexemos para ter mais parcerias com o setor privado e entregar cada vez mais para a sociedade. Hoje, temos inúmeros projetos em andamento, a partir desses esforços conjuntos”, apontou Pelegrina.

A convergência de forças também foi destacada pelo vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin. Na avaliação dele, essa aproximação entre o setor privado e as instituições de pesquisa deve ser cada vez maior. “As universidades estão aí para resolver problemas da sociedade. Somos um grande grupo de pessoas altamente qualificadas. Estamos à disposição do Sistema FAEP e do setor produtivo, para contribuir de forma prática com o desenvolvimento deste Estado inovador e pujante”, disse.

Por fim, a pesquisadora Graziela Moraes de Cesare Barbosa, do IDR-Paraná, apresentou alguns resultados individuais apontados pela pesquisa. Ela também detalhou a divisão do livro e como o conteúdo pode ser utilizado por produtores. “Ao medir a quantidade de água que escoa e de terra que é levada, é possível indicar maneiras mais sustentáveis de usar o solo, preservando sua fertilidade e evitando o assoreamento de rios e nascentes”, apontou.

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