Domingo, 23 de Março de 2025
16°C 26°C
Castro, PR
Publicidade

Que bucha é essa? Paraná é destaque na produção da planta, que chega a 41 municípios

Boletim de Conjuntura Agropecuário destaca o cultivo da planta trepadeira cujos frutos secos fornecem fibra principalmente para esponja de banho ou limpeza doméstica. No Estado, 41 municípios produziram bucha em 104 hectares. Foram colhidas 2,3 milhões de unidades que somaram R$ 5,4 milhões em valor bruto.

Por: Redação Fonte: AEN
06/02/2025 às 15h13
Que bucha é essa? Paraná é destaque na produção da planta, que chega a 41 municípios
Paraná é destaque na produção de bucha vegetal, com plantio em 41 municípios Foto: Paulo Andrade/Deral

Com uma localização privilegiada, que possibilita boas produções e boas rendas tanto em culturas de verão quanto de inverno, o Paraná também se destaca pela variedade de produtos que podem florescer nos campos. Entre eles está a bucha vegetal, cultivada comercialmente em 41 municípios, que renderam R$ 5,4 milhões em Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) em 2023.

A bucha vegetal nasce em uma planta trepadeira. Os frutos secos fornecem uma fibra usada principalmente como esponja de banho ou para limpeza doméstica. Mas há outros usos devido a suas propriedades como isolante acústico e térmico e seu poder de filtragem. Também há histórico de utilização na medicina caseira. Por ser biodegradável e reciclável é considerado um produto mais sustentável que esponjas sintéticas.

Ela foi produzida em 104 hectares do território paranaense, que resultaram em 2,3 milhões de unidades. A principal região produtora é no entorno de Maringá, no Noroeste, de onde saíram 66,3% da produção. É seguida pelo núcleo de Londrina, Norte, que foi responsável por 20,4%.

Continua após a publicidade
Anúncio

Acompanhe o boletim

Clique aqui para ver o documento "boletim_semana_06_deral.pdf"

O município de Marialva se destaca, com 30 hectares que produziram 800 mil unidades, avaliadas em R$ 1,9 milhão no VBP. Floraí e São Jorge do Ivaí plantaram, cada um, 10 hectares com produção de 250 mil unidades e VBP de R$ 580 mil.

Continua após a publicidade
Anúncio

O cultivo da bucha vegetal é um dos temas analisados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 31 de janeiro a 6 de fevereiro.

“Respeitadas as recomendações dos médicos dermatologistas e sendo um produto ecológico por natureza, a bucha vegetal é cultivada comercialmente em nosso estado e, mesmo que à margem das grandes atividades da agropecuária, tem sua importância singular notadamente na agricultura familiar”, disse o engenheiro agrônomo Paulo Andrade.

MILHO – O boletim registra ainda que o plantio do milho segunda safra 2024/25 teve um avanço rápido e já ocupa 28% da área estimada de 2,56 milhões de hectares neste ciclo. Isso se deve principalmente à melhora nas condições climáticas e avanço na colheita da soja.

Com isso, os trabalhos de semeadura dessa cultura estão normalizados no campo, inclusive superando a média das últimas cinco safras, quando neste período o plantio atingia aproximadamente 13% da área.

TRIGO – Os preços pagos aos produtores de trigo estão tendo uma recuperação, o que poderia incentivar o incremento nessa cultura. No entanto, a análise do Deral é que provavelmente não ocorra. Diversos fatores contribuiriam para isso, entre eles a concorrência com o milho, que oferece maior lucratividade.

A cultura também poderia se estender sobre áreas ocupadas por aveia nos invernos anteriores. No entanto, as últimas safras não entusiasmaram muito os produtores. A de 2024, por exemplo, teve resultado 38% inferior ao potencial, prejudicada pela seca.

O trigo também sofreu muito nos últimos anos com chuvas na colheita e com geadas, que influenciaram bastante na qualidade do produto. A última safra cheia foi a de 2016, com 3,5 milhões de toneladas.

TOMATE – O tomate de primeira safra, que começou a ser plantado em agosto de 2024, já cobre 94% da área de 2,4 mil hectares. Desses, cerca de 1 mil hectares (43%) já foram colhidos. A produção estimada é de 170,5 mil toneladas, ou 12% a mais que as 151,7 mil toneladas do ciclo anterior.

A segunda safra está sendo plantada desde janeiro, com semeadura concluída em aproximadamente 15% dos 1,7 mil hectares previstos. O produtor recebeu em janeiro R$ 45,95 em média pela caixa de 23 quilos, ou 50% a menos que em janeiro de 2024, mas 38,1% superior aos R$ 33,26 de dezembro.

SUÍNOS – Os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apontam que o Brasil obteve receita de US$ 881 mil com a exportação de suínos reprodutores de raça pura durante 2024. Apenas três estados participaram dessa operação: São Paulo (US$ 385 mil), Paraná (US$ 329 mil) e Minas Gerais (US$ 167 mil).

Os principais parceiros foram o Paraguai, que investiu R$ 358 mil na compra, e Argentina, com US$ 354 mil. Além deles o Uruguai pagou US$ 150 mil e a Bolívia, US$ 19 mil. O Paraná foi o único estado a manter parceria comercial com os quatro.

Em relação à importação de suínos reprodutores de raça pura, as aquisições se reduziram pela metade em 2024. No ano anterior o Brasil tinha investido US$ 5,5 milhões, baixando para US$ 2,7 milhões. O Paraná foi o terceiro maior importador, pagando US$ 804 mil.

MEL – As informações do Mapa mostram também que as empresas brasileiras exportaram 37.931 toneladas de mel in natura no ano passado, contra 28.555 toneladas em 2023. O faturamento foi de US$ 100,5 milhões, 17,9% maior que os US$ 85,2 milhões do ano anterior.

O Paraná ocupou a quarta colocação, com venda de 3.969 toneladas e arrecadação de cerca de US$ 10,4 milhões. Durante 2023 tinham sido enviados para o Exterior 2.626 toneladas, com faturamento de US$ 7,2 milhões. O ranking é liderado por Piauí, seguido de Minas Gerais e Santa Catarina.

O mel brasileiro tem os Estados Unidos como principal mercado, com quase 30 mil toneladas. Canadá, Alemanha, Reino Unido, Austrália e Bélgica se seguem nesta ordem em relação aos volumes comprados

Agricultores brasileiros adotam práticas regenerativas para aumentar a produtividade e garantir sustentabilidade, conforme destacado na websérie “Rota Regenerativa”. Foto Toninho Anhaia
SUSTENTABILIDADE Há 2 dias

Rota Regenerativa: websérie destaca como o agro brasileiro pode transformar o futuro da produção agrícola

Com a crescente necessidade de práticas sustentáveis no campo, a websérie “Rota Regenerativa”, lançada pela ORÍGEO em parceria com a Bunge, apresenta soluções inovadoras que aliam produtividade à preservação ambiental.

Com recorde de inscritos, evento promovido pelo Sinditrigo-PR consolida-se como referência para profissionais e fornecedores dos moinhos de trigo
TRIGO Há 2 dias

Moatrigo 2025 atrai mais de 400 participantes para discutir setor moageiro

Com recorde de inscritos, evento promovido pelo Sinditrigo-PR consolida-se como referência para profissionais e fornecedores dos moinhos de trigo

Edição 2025 do Cana Summit será nos dias 2 e 3 de abril, em Brasília/DF (Divulgação)
Cana Summit 2025 Há 3 dias

Cana Summit 2025 debate o futuro do produtor de cana e do setor sucroenergético

Evento acontece nos dias 2 e 3 de abril, em Brasília/DF, reunindo lideranças, especialistas e produtores

Produção em alta se deve principalmente ao uso da tecnificação em lavouras da região de Guarapuava, no Centro-Sul. A expectativa é que também haja ampliação na área com plantio de cebola no Estado nos próximos anos. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
BOLETIM DERAL Há 3 dias

Paraná amplia produção de cebolas em 44% e safra será a melhor dos últimos 10 anos

Produção em alta se deve principalmente ao uso da tecnificação em lavouras da região de Guarapuava, no Centro-Sul. A expectativa é que também haja ampliação na área com plantio de cebola no Estado nos próximos anos.

Renovação de benefícios fiscais amplia competitividade da indústria de trigo do Paraná Foto: Gabriel Rosa/AEN
TRIGO Há 3 dias

Renovação de benefícios fiscais amplia competitividade da indústria de trigo do Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu com o Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná (Sinditrigo), que comemorou a medida. Ela está prevista no decreto 8.401/2024, assinado no final do ano passado, e é válida até 31 de dezembro de 2028, quando passa então a valer a nova Reforma Tributária.

Castro, PR
17°
Tempo nublado
Mín. 16° Máx. 26°
17° Sensação
1.19 km/h Vento
93% Umidade
100% (11.59mm) Chance chuva
06h24 Nascer do sol
06h24 Pôr do sol
Segunda
25° 17°
Terça
26° 16°
Quarta
25° 17°
Quinta
28° 16°
Sexta
28° 17°
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,73 +0,03%
Euro
R$ 6,20 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 512,505,87 -0,03%
Ibovespa
132,344,88 pts 0.3%
Publicidade
Publicidade
Enquete
Nenhuma enquete cadastrada
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias