Marlene Kaiut é um exemplo de dedicação e inovação no agronegócio brasileiro. Com 12 anos de experiência na pecuária leiteira e uma trajetória marcada pelo pioneirismo, ela não se contenta apenas em ser uma produtora de excelência. Marlene é uma mulher que desafia os estereótipos, prova que a liderança feminina pode coexistir com beleza e elegância, e está disposta a usar sua plataforma para inspirar outras mulheres a ocuparem seu espaço. Em um setor dominado por homens, Marlene mostra que a força e a delicadeza podem caminhar juntas.
Em uma pequena propriedade rural de 47 hectares, investimentos contínuos em tecnologia e sustentabilidade têm gerado resultados impressionantes. Desde o uso de coleiras inteligentes que monitoram a saúde das vacas até a adoção de energia solar, as inovações implementadas por ela impulsionaram a produtividade e atraíram a atenção de visitantes e especialistas do setor agropecuário.
Desde a primeira reportagem que o jornalista Toninho Anhaia fez em 2014, quando ela começou a ganhar destaque, Marlene vem se reinventando e crescendo no setor agropecuário. "Naquela época, eu fiquei em primeiro lugar entre 951 mulheres no Prêmio Sebrae Paraná e fiquei em segundo lugar a nível nacional, quando representei o Paraná", lembra Marlene.
Ao longo dos anos, Marlene se destacou também como uma voz influente em palestras e eventos pelo Brasil, onde compartilha sua experiência e inspira outras mulheres. Para ela, conciliar as múltiplas responsabilidades de ser mãe, empresária e palestrante é um desafio constante, mas que encara com entusiasmo. "Hoje eu faço palestras, viajo o Brasil inteiro, administro a propriedade, sou mãe, empreendedora, mulher tem essa capacidade de se virar com a dupla jornada. A gente dá um jeitinho. Eu sempre falo nas minhas palestras sobre o empreendedorismo e o empoderamento da mulher no agronegócio.", comenta, reforçando a resiliência das mulheres no campo.
Hoje, sua propriedade se transformou em um modelo de eficiência e inovação, com quase 500 animais e um investimento constante em tecnologia. "Estamos investindo bastante em tecnologia para estarmos onde estamos hoje. Cada passo foi um aprendizado, cada desafio me fez crescer”, explica ela. A trajetória de Marlene vai além da produção; ela envolve uma gestão rigorosa e uma capacidade admirável de equilibrar múltiplas responsabilidades.
Além do sucesso na pecuária, Marlene também empreende no ramo da moda com a criação da marca “Rainha do Jersey”, que já é sucesso entre os produtores rurais. "Eu sempre quis deixar um legado. Criei a marca com macacões masculinos e femininos da Rainha do Jersey, e tem sido um sucesso. As pessoas procuram pela marca, pelo que ela representa", explica Marlene.
Sua participação em projetos como o livro "Elas e o Agro", onde é a única representante do Paraná, demonstra seu compromisso em dar visibilidade às mulheres no agronegócio. "Eu quero mostrar o quanto as mulheres podem ser fortes e bem-sucedidas em qualquer área. Já tenho 12 anos no agronegócio e essa é a mensagem que levo nas minhas palestras: o empoderamento da mulher no agro é uma realidade", afirma.
A propriedade de Marlene não é apenas moderna; ela é um exemplo de sustentabilidade e inovação tecnológica. Marlene explica que fez grandes investimentos para transformar sua propriedade em um modelo a ser seguido. "Nós investimos bastante, desde coleiras nas vacas que monitoram cio e doenças em tempo real até a instalação de um confinamento para 260 animais, que era um grande sonho meu", comenta.
A preocupação com o bem-estar animal e a sustentabilidade também estão presentes nas decisões de Marlene. "Eu sempre quis que a minha propriedade fosse sustentável. Hoje, nós usamos energia solar e estamos constantemente buscando novas formas de melhorar a eficiência”, detalha. E a modernização não para por aí; Marlene já planeja a instalação de ordenha robotizada para reduzir ainda mais a dependência de mão de obra e aumentar a eficiência da produção.
Marlene também destaca o foco na genética dos animais, buscando sempre a excelência na produção de leite. "Trabalhamos com cerca de 90% dos nossos animais sendo leite A2, um leite bem mais refinado para quem é intolerante à lactose. Além disso, fazemos testes genômicos para garantir a melhor genética possível”, explica. Essa abordagem meticulosa permite que Marlene descarte animais que não atendem aos altos padrões da sua operação, economizando tempo e recursos.
Marlene vê no Miss Agro Brasil que será realizado de 12 a 14 de setembro em Cascavel no Paraná, uma oportunidade de desafiar estereótipos e mostrar que as mulheres podem ser belas e líderes no agronegócio. "O concurso não é só sobre beleza, é sobre a história de cada mulher no agronegócio. Ele une beleza, simpatia e a valorização da mulher no agro", explica. Com a final marcada para setembro, Marlene destaca que o evento é uma celebração das trajetórias inspiradoras de mulheres que, como ela, estão transformando o setor.
"O que vai contar muito nesse concurso é a história de cada mulher. Eu tenho uma bagagem bem grande no agro, e estou unindo isso ao concurso. Vamos subir na passarela e mostrar que a mulher pode, sim, ser linda, sofisticada e estar na liderança do agronegócio", diz Marlene.
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