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Rastreabilidade e sustentabilidade no meio rural são temas de reunião do Cosud

A forma como será feita a rastreabilidade é importante em razão da exigência, que começa a vigorar em 30 de dezembro deste ano, pela União Europeia, de receber apenas produtos que tenham sido acompanhados desde o início da produção, conforme estipulado pelo Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento, da União Europeia.

Por: Redação Fonte: Adapar
13/08/2024 às 09h26
Rastreabilidade e sustentabilidade no meio rural são temas de reunião do Cosud
Foto: Heitor Righetti/SecomES

A rastreabilidade dos produtos exportados pelo Brasil foi um dos temas discutidos pelo Grupo de Trabalho da Agricultura na 11.ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que foi realizado entre 8 e 10 de agosto em Vitória (ES). O Cosud foi criado em março de 2019 para fortalecer a cooperação entre os governos de ambas as regiões e assim impulsionar ações socioeconômicas e ambientais em prol do Brasil.

Além do Paraná, fazem parte do bloco São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Um dos Grupos de Trabalho trata especificamente da agricultura. “Estamos aqui discutindo temas relevantes do desenvolvimento socioeconômico de nossas regiões”, informou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza.

Juntamente com o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, ele participa do evento e discutiu durante toda esta sexta-feira aspectos que envolvem a agropecuária. Além da rastreabilidade, foi aprofundada a conversa sobre sustentabilidade, que tem permeado quase todos os debates atuais.

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“Esses dois temas são os principais dentro de uma pauta de interesse dos sete estados”, disse Natalino. Mas também se tratou de securitização, criação de fundo emergência para catástrofe, conectividade e endereçamento rural digital. “É uma agenda que interessa a todos e levantamos sugestões a serem apresentadas aos governos do Estado e federal”.

A forma como será feita a rastreabilidade é importante em razão da exigência, que começa a vigorar em 30 de dezembro deste ano, pela União Europeia, de receber apenas produtos que tenham sido acompanhados desde o início da produção, conforme estipulado pelo Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento, da União Europeia.

A tendência é que outros países, entre eles China, Coreia do Sul e Japão, que são mercados importantes para o Paraná, passem a exigir a rastreabilidade individual e não mais em grupo. A estimativa é que a demanda internacional leve o mercado interno a exigir essa mesma rastreabilidade.

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Por isso o Ministério da Agricultura e Pecuária montou um grupo de estudos que discutiu a questão desde maio. Agora os técnicos estão debruçados na tarefa de escrever a norma brasileira. Entre as propostas do grupo de trabalho estão os prazos de um ano para aprovação da plataforma de rastreabilidade, um ano para adequação e integração com os Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (Oesa), três anos para iniciar a identificação individual no manejo sanitário dos bovinos nascidos, um ano para o trânsito interno e entre os estados e um ano para os animais de abate.

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